quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Doação no Brasil não passa de enganação

Um político eleito ganha uma verdadeira fortuna além de inúmeros benefícios. Em troca a maioria desenvolve um péssimo trabalho e se envolve em denuncias de corrupção, geralmente provadas com filmagens.
Até agora, todos tem se livrado dos escândalos e roubalheiras praticamente impunes graças à intervenção de advogados caros pagos com o dinheiro roubado do povo e as brechas das leis criadas e aprovadas pelos próprios políticos.
Na primeira instância dificilmente o acusado escapa de uma condenação. Assim os bandidos pobres que não tem dinheiro para pagar os custos dos recursos vão para cadeia. Mas quando passa para a fase dos recursos ao superior, com advogados caros aí tudo vira pizza.
Diante de um quadro desse não dá para acreditar ou aceitar que uma empresa ou uma pessoa física desembolse milhões ou milhares de reais para patrocinar políticos, alegando não haver interesse individual, e em toda campanha é o que acontece. Ainda mais sabendo que quanto mais dinheiro tiver um candidato mais fácil será enganar o povo através de marqueteiros e comprar votos dos idiotas e menor a necessidade de mostrar trabalho.
Há quase dois anos que a VSR desenvolve um trabalho privado de coleta seletiva do lixo que trás para Portalegre um grande benefício público e ambiental, e se recebesse ajuda financeira poderiam beneficiar muita mais a comunidade. Até agora não recebeu um centavo de doação. Deixando claro, que a VSR não está pedindo doação, apenas se colocando como base de comparação.
Atualmente questiona-se se houve doação lícita para determinada campanha ou se não houve. Na minha opinião toda doação para campanha política é uma vergonha, é uma trapaça. Qualquer doação para campanha política no Brasil deveria ser proibido, nem que fosse um centavo da mãe do candidato.
Quem quer ser médico para ganhar dinheiro ajudando as pessoas tem que investir numa faculdade, ser bom aluno e trabalhar muito. E qual é a empresa que doa dinheiro para pagar as faculdades de medicina dos alunos carentes, por exemplo?
E mesmo levando em conta as doações que não são para políticos eu pergunto:
Se não existisse a dedução no imposto de renda, será que existiria tanta doação?

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