O Planeta está cada vez mais envolvido na busca por soluções para o problema do lixo e do desmatamento. E todos nós podemos contribuir.
Quem tem dinheiro pode contribuir, por exemplo, investindo na tecnologia que criou a madeira plástica, criada a partir de plásticos recicláveis e ambientalmente correta (para saber mais leia textos abaixo).
Até você, portalegrense comum que não dispõe de recursos para investir em tecnologia, pode fazer sua parte fornecendo o material que poderá ser usado para a fabricação desta madeira ou de outro material ecologicamente correto, simplesmente colaborando com a coleta seletiva do lixo.
Sim, eu estou fazendo minha parte, agora é sua vez. Deixe essa boa ação como herança para seus herdeiros. No futuro eles precisarão mais disso do que dinheiro, bens materiais, influência política ou poder, pois sem meio ambiente nada disso tem valor.
Quem tem dinheiro pode contribuir, por exemplo, investindo na tecnologia que criou a madeira plástica, criada a partir de plásticos recicláveis e ambientalmente correta (para saber mais leia textos abaixo).
Até você, portalegrense comum que não dispõe de recursos para investir em tecnologia, pode fazer sua parte fornecendo o material que poderá ser usado para a fabricação desta madeira ou de outro material ecologicamente correto, simplesmente colaborando com a coleta seletiva do lixo.
Sim, eu estou fazendo minha parte, agora é sua vez. Deixe essa boa ação como herança para seus herdeiros. No futuro eles precisarão mais disso do que dinheiro, bens materiais, influência política ou poder, pois sem meio ambiente nada disso tem valor.
A Madeira Plástica
A Madeira Plástica ou Madeira Sintética é um produto fabricado exclusivamente com materiais reaproveitáveis. Esses resíduos utilizados em sua composição podem ser naturais ou sintéticos. Por meio da reciclagem, a Madeplast oferece um produto que contribui para a preservação do meio ambiente e que pode substituir, com algumas vantagens, a madeira natural.
Composição
O produto tem como base o plástico reciclável que pode ser de todos os tipos, desde o utilizado na fabricação de baldes até copinhos de café. A esse plástico pode-se agregar até 40% de fibras vegetais como a serragem de madeira, fibras de coco, sisal, sabugo de milho entre outros. Pode-se variar a quantidade e o tipo de matéria prima vegetal utilizada de acordo com o resultado que se pretende obter e também com a disponibilidade dos resíduos. A Madeplast utiliza o plástico, a serragem de madeira e agentes compatibilizantes na composição da madeira sintética.
Tecnologia
A Madeira Plástica, como explicado acima, tem como matérias-primas o resíduo de madeira (serragem) combinada a resíduos plásticos. Ambos os resíduos, que teriam como destino final a queima ou os aterros sanitários, passam por um processo de reciclagem e são incorporados à linha de produção da Madeplast. Esta linha de produção compreende máquinas extrusoras, que são as responsáveis por transformar os resíduos no produto final, a madeira plástica. A própria tecnologia utilizada pela Madeplast traz vantagens para o meio ambiente, pois não gera subprodutos poluentes, reutiliza resíduos e por fim, o resultado do processo é também um produto reciclável.
Aplicação
A Madeira Plástica da Madeplast é ideal para ser utilizada em decks, forros, cercas, etc. Pode substituir a madeira natural principalmente em ambientes com condições adversas de temperatura e unidade como locais expostos intensivamente à luz solar e a chuva. As vantagens ficam por conta das características da madeira plástica que é impermeável, é resistente à corrosão natural, imune a pragas, não racha, não empena, não apodrece, não perde a cor, entre outras qualidades.
Diferenciais da madeira plástica da Madeplast:
- Possui visual idêntico ao da madeira convencional;- É um produto ecologicamente correto, pois utiliza como matéria-prima resíduos de plástico e madeira;- Não absorve ou retém água, portanto, não apodrece;- Custo de manutenção baixíssimo, pois não necessita aplicação de vernizes, anti-fungos, seladores;- É imune a pragas como cupins e fungos;- Não perde sua cor original;- Não empena, não racha e não solta farpas;- Resistente à corrosão natural ou química;- Pode ser lavada com água e sabão; - Pode ser cortada, aparafusada, pregada, colada com cola;- Pode ser trabalhada com as mesmas ferramentas aplicadas na madeira natural;- Pode ser pigmentada no processo de produção ou pintada posteriormente;
Tipos de plásticos
A Associação Brasileira de Normas Técnicas padroniza os símbolos e siglas que identificam os diversos tipos de resinas plásticas que podem ser recicladas, o objetivo é justamente facilitar a etapa de triagem desses resíduos. São estes os tipos de plásticos utilizados pela Madeplast. Os tipos são classificados por números, a saber:
Tereftalato e polietileno – PET
Os plásticos de tereftalato de polietileno são transparentes, inquebráveis, impermeáveis e leves. O PET é utilizado, principalmente, na fabricação de garrafas de água mineral e refrigerante, embalagens para produtos alimentícios, como óleos e sucos, de limpeza, cosméticos e farmacêuticos. Também está presente em bandejas para microondas, filmes para áudio e vídeo, fibras têxteis, entre outros.
Polietileno de alta densidade – PEAD
Embalagens para alimentos, produtos têxteis, cosméticos e embalagens descartáveis são produzidas a partir do polietileno de alta densidade. Resistente a baixas temperaturas, leve, impermeável, rígido e com resistência química, o PEAD também é usado na fabricação de tampas de refrigerante, potes para freezer e garrafões de água mineral, além de brinquedos e eletrodomésticos, cerdas de vassoura e escovas, sacarias (revestimento e impermeabilização), fitas adesivas, entre outros.
Cloretos de polivinila – PVC
Por suas características como rigidez, impermeabilidade e resistência à temperatura, os cloretos de polivinila são usados principalmente em tubos, conexões, cabos elétricos e materiais de construção como janelas, portas, esquadrias e cabos de energia. O PVC também pode ser aplicado na fabricação de brinquedos, alguns tipos de tecido, chinelos, cartões de crédito, tubos para máquinas de lavar roupa e caixas de alimentos.
Polietileno de baixa densidade - PEBD e Polietileno de baixa densidade linear – PEBDL
São flexíveis, leves, transparentes e impermeáveis. O polietileno de baixa densidade (PEBD) é utilizado na produção de filmes termocontroláveis, como caixas para garrafas de refrigerante, fios e cabos para televisão e telefone, filmes de uso geral, sacaria industrial, tubos de irrigação, mangueiras, embalagens flexíveis, impermeabilização de papel (embalagens tetrapak), entre outros. O polietileno linear de baixa densidade (PEDBL) é aplicado, principalmente, na produção de embalagens de alimentos, fraldas, absorventes higiênicos e sacaria industrial.
Polipropileno – PP
Embalagens para alimentos, produtos têxteis e cosméticos, tampas de refrigerante, potes para freezer e garrafões de água mineral são alguns dos produtos fabricados com polipropileno. Esses plásticos conservam o aroma e são resistentes a mudanças de temperatura, brilhantes, rígidos e inquebráveis. Também são utilizados em produtos hospitalares descartáveis, tubos para água quente, autopeças, fibras para tapetes, fraldas, absorventes higiênicos, entre outros.
Poliestireno – PS
Entre os produtos fabricados com o poliestireno estão os copos descartáveis, eletrodomésticos, produtos para construção civil, autopeças, potes para iogurte, sorvete e doces, frascos, bandejas de supermercados, pratos, tampas, aparelhos de barbear descartáveis, brinquedos etc. As principais características do PS são a impermeabilidade, rigidez, leveza e transparência.
Copolímero de etileno e acetato de vinila - EVA
O copolímero de etileno e acetato de vinila (EVA) É empregado principalmente na fabricação de calçados, colas, adesivos, peças técnicas, fios e cabos.
Fonte: ABIQUIM - Associação Brasileira da Indústria Química
Policog – A madeira Plástica
Até pouco tempo a reciclagem era associada a produtos com aparência e performance artesanais. Mas hoje reciclar é aliar tecnologia e natureza.
A Madeira Plástica é um produto composto de matéria-prima totalmente proveniente do lixo plástico reciclado, além de não conter nenhuma substância tóxica das encontradas na madeira tratada, ou seja, é ecologicamente correta por duas vezes: evita o desmatamento e não contamina o solo nem as águas subterrâneas.
Até pouco tempo a reciclagem era associada a produtos com aparência e performance artesanais. Mas hoje reciclar é aliar tecnologia e natureza.
Policog é uma solução avançada, amplamente utilizada nos Estados Unidos para fabricar postes, bancos, marinas, decks, móveis, escadas, pisos, etc.
Apresenta também excelente performance e custo benefício, possui textura e aparência iguais as da madeira, com vantagem de ser mais resistente e dispensar manutenção.
Vantagens do Policog em relação a madeira natural:
Não racha, não solta farpas;
É resistente à corrosão e imune a pragas;
Pode ser usinada, serrada, furada, parafusada;
Não mofa nem cria fungos, pois não absorve umidade;
É de fácil limpeza;
Dispensa pintura
É ecologicamente correto
Processo de fabricação Policog:
Diversos tipos de plásticos usados são recolhidos do lixo (embalagens usadas de materiais de limpeza, galões de plástico, engradados de bebidas, etc).
O resíduo plástico é prensado e higienizado, dando início ao processo de pultrusão. Alguns aditivos são adicionados, e o resultado é uma textura e beleza semelhante as da madeira.
Já pigmentados na cor desejada, os pefis de Policog podem podem se cortados e trabalhados em vários tamanhos e formas, assim como a madeira.
Fonte: Maciel Rizzi
Até pouco tempo a reciclagem era associada a produtos com aparência e performance artesanais. Mas hoje reciclar é aliar tecnologia e natureza.
A Madeira Plástica é um produto composto de matéria-prima totalmente proveniente do lixo plástico reciclado, além de não conter nenhuma substância tóxica das encontradas na madeira tratada, ou seja, é ecologicamente correta por duas vezes: evita o desmatamento e não contamina o solo nem as águas subterrâneas.
Até pouco tempo a reciclagem era associada a produtos com aparência e performance artesanais. Mas hoje reciclar é aliar tecnologia e natureza.
Policog é uma solução avançada, amplamente utilizada nos Estados Unidos para fabricar postes, bancos, marinas, decks, móveis, escadas, pisos, etc.
Apresenta também excelente performance e custo benefício, possui textura e aparência iguais as da madeira, com vantagem de ser mais resistente e dispensar manutenção.
Vantagens do Policog em relação a madeira natural:
Não racha, não solta farpas;
É resistente à corrosão e imune a pragas;
Pode ser usinada, serrada, furada, parafusada;
Não mofa nem cria fungos, pois não absorve umidade;
É de fácil limpeza;
Dispensa pintura
É ecologicamente correto
Processo de fabricação Policog:
Diversos tipos de plásticos usados são recolhidos do lixo (embalagens usadas de materiais de limpeza, galões de plástico, engradados de bebidas, etc).
O resíduo plástico é prensado e higienizado, dando início ao processo de pultrusão. Alguns aditivos são adicionados, e o resultado é uma textura e beleza semelhante as da madeira.
Já pigmentados na cor desejada, os pefis de Policog podem podem se cortados e trabalhados em vários tamanhos e formas, assim como a madeira.
Fonte: Maciel Rizzi
Fábrica de madeira plástica chega ao mercado brasileiro com capacidade para produzir 900 toneladas/mês
25 January, 2008 - 11:25h Délcio Rocha
Um produto tido como ecologicamente correto ganha impulso agora no Brasil, a partir do início das operações, em dezembro passado, da Wisewood, fábrica de madeira plástica instalada no município paulista de Itatiba.
Resultado de um investimento de R$ 20 milhões, a empresa tem capacidade de produção de 900 toneladas por mês, inicialmente disponibilizando dormentes, cruzetas para postes de transmissão de energia, pallets e tapumes de madeira plástica.
Ao despejar no mercado esse volume de produção, na prática, são cerca de mil toneladas de madeira natural que deixam de ser subtraídas da natureza. "Quando você corta árvores, não utiliza os galhos", explica a AmbienteBrasil Vladimir Kudrjawzew, presidente executivo da Wisewood.
Mas outro ganho ambiental expressivo reside no fato da madeira plástica ser fabricada a partir de resíduos de plásticos e de borracha. Com isso, a empresa montou uma extensa rede de agentes para coleta, gerando só nesse processo, conforme divulga, 3,5 mil empregos indiretos em sua cadeia produtiva.
São utilizados recipientes descartados de produtos de limpeza, de higiene e brinquedos, por exemplo, além de pneus, um vilão poluente, como se sabe, em função de seu longo tempo para degradação no ambiente natural.
"Estamos tentando desenvolver o uso de carcaças de computador como aditivo", antecipa Vladimir que, com o sócio, Rogério Igel, também compra resíduos de pós-produção de outras indústrias e promove coletas direcionadas, por exemplo, em postos de combustíveis, para adquirir embalagens de óleos lubrificantes.
A Wisewood está também estabelecendo parceria com o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Inpev) para fazer a coleta e destinação de embalagens de agrotóxicos. "Vamos procurar sempre os plásticos que hoje são mais difíceis de reciclar", diz Vladimir.
Mercado
Os melhores clientes da madeira plástica são aqueles cujas aplicações requeiram grande durabilidade, já que o produto sintético tem resistência muito superior ao natural. Na construção civil, por exemplo, muitas vezes o tapume se acaba antes da obra e, no caso de formas para concreto, a construtora pode depois revendê-las para a própria Wisewood, onde passarão por reciclagem.
Mas o que parece colocar a empresa num patamar de mercado confortável esbarra, na prática, em disputas desleais e questionáveis sob todos os pontos de vista. "Tem muita madeira ilegal na construção civil e, aí, nós não temos como competir", diz Vladimir.
Segundo ele, a área ferroviária é mercado promissor. "A Companhia Vale do Rio Doce demanda grande quantidade de dormentes somente para reposição em suas ferrovias. Se esta necessidade for atendida com dormentes de madeira plástica, a estrada terá sua vida útil ampliada e não será preciso desmatar".
Para desenvolver o produto, a Wisewood contou com a colaboração da equipe da professora doutora Eloísa Mano, coordenada por Elen Vasques Pacheco, professora adjunta do Instituto de Macromoléculas Professora Eloísa Mano (IMA), da Universidade Federal do Rio de Janeiro.Por: Mônica PintoFonte: AmbienteBrasil
25 January, 2008 - 11:25h Délcio Rocha
Um produto tido como ecologicamente correto ganha impulso agora no Brasil, a partir do início das operações, em dezembro passado, da Wisewood, fábrica de madeira plástica instalada no município paulista de Itatiba.
Resultado de um investimento de R$ 20 milhões, a empresa tem capacidade de produção de 900 toneladas por mês, inicialmente disponibilizando dormentes, cruzetas para postes de transmissão de energia, pallets e tapumes de madeira plástica.
Ao despejar no mercado esse volume de produção, na prática, são cerca de mil toneladas de madeira natural que deixam de ser subtraídas da natureza. "Quando você corta árvores, não utiliza os galhos", explica a AmbienteBrasil Vladimir Kudrjawzew, presidente executivo da Wisewood.
Mas outro ganho ambiental expressivo reside no fato da madeira plástica ser fabricada a partir de resíduos de plásticos e de borracha. Com isso, a empresa montou uma extensa rede de agentes para coleta, gerando só nesse processo, conforme divulga, 3,5 mil empregos indiretos em sua cadeia produtiva.
São utilizados recipientes descartados de produtos de limpeza, de higiene e brinquedos, por exemplo, além de pneus, um vilão poluente, como se sabe, em função de seu longo tempo para degradação no ambiente natural.
"Estamos tentando desenvolver o uso de carcaças de computador como aditivo", antecipa Vladimir que, com o sócio, Rogério Igel, também compra resíduos de pós-produção de outras indústrias e promove coletas direcionadas, por exemplo, em postos de combustíveis, para adquirir embalagens de óleos lubrificantes.
A Wisewood está também estabelecendo parceria com o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Inpev) para fazer a coleta e destinação de embalagens de agrotóxicos. "Vamos procurar sempre os plásticos que hoje são mais difíceis de reciclar", diz Vladimir.
Mercado
Os melhores clientes da madeira plástica são aqueles cujas aplicações requeiram grande durabilidade, já que o produto sintético tem resistência muito superior ao natural. Na construção civil, por exemplo, muitas vezes o tapume se acaba antes da obra e, no caso de formas para concreto, a construtora pode depois revendê-las para a própria Wisewood, onde passarão por reciclagem.
Mas o que parece colocar a empresa num patamar de mercado confortável esbarra, na prática, em disputas desleais e questionáveis sob todos os pontos de vista. "Tem muita madeira ilegal na construção civil e, aí, nós não temos como competir", diz Vladimir.
Segundo ele, a área ferroviária é mercado promissor. "A Companhia Vale do Rio Doce demanda grande quantidade de dormentes somente para reposição em suas ferrovias. Se esta necessidade for atendida com dormentes de madeira plástica, a estrada terá sua vida útil ampliada e não será preciso desmatar".
Para desenvolver o produto, a Wisewood contou com a colaboração da equipe da professora doutora Eloísa Mano, coordenada por Elen Vasques Pacheco, professora adjunta do Instituto de Macromoléculas Professora Eloísa Mano (IMA), da Universidade Federal do Rio de Janeiro.Por: Mônica PintoFonte: AmbienteBrasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário