Blogueiro Edielson Soares inicia sensacionalismo a respeito do caso do ônibus. Esta tentando mudar de assunto e desvirtuar nota do prefeito e do secretário de Educação de Portalegre.
A nota é bem clara. Não tem como o município aceitar o valor que está sendo cobrado.Portanto, só poderá oficializar o recebimento após renegociar os valores. O termo "decidimos" está relacionado ao Prefeito e ao Secretário de Educação, que assinam a nota e tem a prerrogativa para tratar deste assunto.
A nota não enfatiza ameaça de devolução. Enfatiza que não tem como ficar com ônibus sem negociar os valores de forma justa. Observem que se a prefeitura ficar com o ônibus por cinco anos, este sairá por, no mínimo, R$ 315.000,00, descontados dos repasses que já viriam (levando em conta que não haja aumento no valor repassado para cada aluno).
Vamos refletir: Estes recursos, R$ 315.000, viriam para prefeitura pagar os transportes já existentes. Mandando o ônibus, não manda mais esses recursos. O que o estado trouxe de novo? Nada, trocou seis, por meia dúzia? Não, pior: Com estes trezentos e quinze mil a prefeitura conseguiria pagar os transportes, livres de combustível e manutenção. Com utilização do ônibus, além de não dispor mais dos 315 mil, terá que arcar com despesas de manutenção e de combustível. Aumento de despesas desnecessário. Tem ou não tem que renegociar?
Mas mentira tem perna curta. E sensacionalismo barato não leva a nada. Deram a entender que este ônibus viria de forma gratuita para o município, que seria de propriedade do município, livre de qualquer impedimento e só veio por causa da intervenção dos vereadores democratas de Portalegre.
Pois bem, pode até ter vindo por intervenção dos caros vereadores. Mas se isso for verdade, levando em conta os documentos comprobatórios, não podemos considerar como um favor.
Tem gente dizendo: E porque só agora isso veio à tona? Justamente para evitar sensacionalismo barato. Os documentos estavam sendo estudados a fundo para dar eslarecimentos verdadeiros. Fica claro que nem os vereadores, que alguns blogs deram o crédito pelo ônibus, sabiam dos termos do contrato com clareza, do contrário não teriam deixado atrelar seus nomes a um "presente de grego".
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