Podendo ser mal interpretado ou não, cabe a mim o dever de dizer que perguntar não ofende, principalmente se tratando de questionamentos sobre cargos públicos. Ter um cargo público e se aborrecer com pressão e recusar-se a responder os questionamentos é semelhante a ser um artista famoso que se aborrece quando é fotografo e assediando. Se quer vida de anônimo, por que procura a fama?
Uma pergunta difícil, feita a quem exerce um cargo público, é uma excelente oportunidade para que o questionado possa mostrar sua habilidade em responder tirando proveito próprio, mostrar seus projetos, mostrar suas realização, reconhecer suas limitações e ganhar cada vez mais o carinho e o respeito do empregador (o povo).
Vou citar aqui o maior exemplo do que estou falando, Jesus. Jesus em sua época era visto pelos seus seguidores como a "Salvação dos Oprimidos", mestre, entre outras coisas, mas para os opressores da época ele não passava de blasfemador, agitador, traidor, perigoso e etc. Na tentativa de desmoralizá-lo, faziam-lhe constantes questionamentos difíceis, quase que impossíveis de responder sem complicar sua imagem pública, mas ele sempre respondia com sabedoria e ganhava cada vez mais admiradores.
Alguém pode questionar, "mas Jesus é santo e eu não sou". Por isso chamo atenção para um detalhe: ao responder tais questionamentos, Jesus não usou nem um super poder, apenas, calma, inteligência, respeito pelo próximo, boa vontade, controle emocional e preparo para lidar com o contrário. Não usou nenhum super poder, justamente para deixar subentendido que qualquer um pode seguir seu exemplo.
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