APOSENTADO GUARDANDO O FEIJÃO DO GASTO. O SR. AMADEU DISSE QUE EM ANO DE INVERNO BOM CHEGA TIRAR 20 SACOS DE FEIJÃO, MAS ESSE ANO TIROU SÓ PARA O GASTO, 6 SACOS. MUITA GENTE DESISTIU DA ROÇA ESSE ANO. MAS OS QUE PERSEVERARAM CONSEGUIRAM TIRAR PARA O GASTO.
O FATO É QUE COM INVERNO OU SEM INVERNO O QUE VEJO É UMA PORTALEGRE COM UMA PRODUÇÃO RURAL CADA VEZ MENOR. ISSO ESTÁ AJUDANDO A TORNAR O CUSTO DE VIDA CADA VEZ MAIS CARO NA CIDADE. O AGRICULTOR ACHA QUE NÃO COMPENSA PLANTAR NEM PRO GASTO E VEM COMPRAR NO MERCADO, CRIANDO UMA PROCURA MAIOR QUE A OFERTA PRODUZINDO ESCASSEZ DE PRODUTOS E CARESTIA. O PREÇO DOS PRODUTOS DE PORTALEGRE NÃO SÃO COMPATÍVEIS COM OS SALÁRIOS GANHOS.
O QUE FALTA? INCENTIVO, ESTÍMULO, AJUDA AO PRODUTOR RURAL, CRIATIVIDADE, IRRIGAÇÃO, BOA VONTADE, UMA SECRETARIA DE AGRICULTURA ATUANDO COMO UMA DAS PRINCIPAIS SECRETARIAS. SEM COMIDA NÃO HÁ SAÚDE, NÃO HÁ COMO PAGAR TRANSPORTES, NÃO HÁ INTERESSE POR EDUCAÇÃO, NEM LAZER, NEM ESPORTE, NÃO HÁ O QUE O TURISTA VER. A BASE DO DESENVOLVIMENTO DE PORTALEGRE ESTA NA PRODUÇÃO RURAL. SEM PRODUÇÃO RURAL VAMOS CONTINUAR DESENVOLVENDO UM MUNICÍPIO DEPENDENTE DE VERBAS FEDERAIS E CAPITAIS DE FORA TRAZIDO POR TURISTAS, COM A CIDADE CADA VEZ MAIOR, CARA, POLUÍDA, OCIOSA, VIOLENTA E DESORGANIZADA E POPULAÇÃO PEDINTE. CRESCER ASSIM É MELHOR NEM CRESCER. AINDA HÁ TEMPO DE EVITAR QUE PORTALEGRE CRESÇA ERRADO.
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