domingo, 8 de abril de 2012

Portalegre vive cheio de esperança

Ontem Portalegre foi presenteado com uma boa chuva.

Embora não resolva o problema de armazenamento de água e tão pouco salve a produção de milho - já declarada perdida, salvo alguns poucos produtores que tem acesso à irrigação ou a terras ricas em água – esta chuva pode ser a salvação da safra de feijão.

Tal chuva aumenta a esperança  do Produtor rural.

Alerta àqueles que acham que esperança é bom. Quanto mais esperança mais miséria, mas falta. Só se espera pelo o que não chegou e/ou pelo que não temos.

Tem todo tipo de esperança:

A esperança por algo planejado, como por exemplo, esperar que as cento e cinquenta pessoas que estão a sua frente cheguem ao caixa, sejam atendidas, para que você seja atendido também, antes que o banco feche;

A esperança dos miseráveis, o último recurso, quando um plano não da certo ou quando não se tem plano nenhum;

A esperança hipócrita, a esperança de receber de Deus o que Deus já atribui como de responsabilidade do homem, por exemplo, “Deus nos dará a paz e proverá solução para nossas necessidades, vamos esperar”...

Quem planeja, vai de encontro ao que precisa, marca o tempo de espera, realiza mais.

Passarinho na gaiola tem a esperança que o dono não lhe falte com água e alimento, passarinho livre vai atrás de seu alimento e de sua água, ambos sujeitos à morte e ao sofrimento. A diferença? A liberdade...

“Vem vamos embora, que esperar não é saber quem sabe faz a hora não espera acontecer”.

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