quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Educação

Li no blog do Cirios a respeito do Prefeito que fez corte no próprio salário para enfrentar a crise; no blog de Bernadete Cavalcante dicas de como fiscalizar as administrações municipais; e não pude deixar de pensar: "Ah se a moda pega"! Tem tanta moda sem futuro pegando por ai. Porque que uma moda como esta, cheia de bom futuro para todos, não pode pegar?
Mas para essa moda pegar acredito ser necessário que ninguém, ou quase ninguém, se deixe comprar por uma dose de pinga; ou um telhado; ou um cargo; ou qualquer outro tipo de favorecimento particular e só troque seu voto por uma administração e legislação justa, competente, honesta e barata.
Pagamos muito caro.Em troca recebemos leis absurdas; ausência de leis realmente necessárias; administrações incompetentes e fraudulentas.
Enquanto a população vender vegonhosamente seu voto e apoio político a troco de favores particulares, açoes de fiscalização como a sugerida por Bernadete fica difícil. Pois quem vende o voto e apoio não fiscalizará nada, pois é cúmplice de quem o comprou. E gestos tão bonito quanto o do Prefeito citado por Cirios ficam desencorajados.Pois,por fim, quem ganha pouco e não rouba não tem com que comprar voto e apoio, acaba fora da política.
A reforma política precisa começar nas nossas casas e nas nossas escolas, ensinando nossas crianças a pensar sempre no bem comum. Xi, educação!
Educação é usado como jargão a torto e a direito, mas não é levada na prática a sério.
Para dirigir um simples carro é preciso fazer aulas, tirar uma prova tirar carta de motorista, manter os documentos do carro em dia, ter dinheiro para manter o carro, respeitar as leis de trânsito, entre outras tantas dificuldades.Se o cidadão desrespeitar tais regras é punido com multa, ou, dependendo do caso, tem a carteira suspensa e o carro apreendido.
Pois bem, e para dirigir uma vida, ou seja, para colocar uma criança no mundo e educá-la, quais as exigências? Se não me engano, é só transar e esperar nove meses.
Agora me diga! O que um político comprovadamente corrupto, ou um assaltante, ou um(a) assassino (a) ou qualquer outro tipo de criminoso(a) pode contribuir na direção de uma vida (um filho)?
A primeira punição para um condenado por qualquer crime deveria ser a suspensão ou cancelamento do direito de guiar outra vida. Ou, seja, operado para não poder ter mais filhos e perder a guarda dos que tivesse.
Guiar uma vida,ou seja, criar e educar uma criança, deveria ser tarefa cheia de exigências e burocracias, muito maiores do que a de guiar um carro. Pois criar uma criança é criar o futuro. Não podemos deixar qualquer um criar e guiar o futuro a hora que quiser e do jeito que quiser.
Parece que eu misturei os assuntos mas não o fiz, apenas estou querendo dizer que tudo está interligado e que a "raiz da árvore da solução dos problemas da vida" é a educação.
Educação na prática é muito mais complexa do que essa tal educação jargão que tanto ouvimos.

Agradecimento

Agradeço mais uma vez ao amigo Cirios pelo apoio dado ao projeto de reciclagem em Portalegre/RN.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Jornal de Portalegre

Daqui os parabéns ao amigo Edielson pela 11ª impressão do "Jornal de Portalegre". Me corrijam se eu estiver errado. O primeiro Jornal Impresso de Portalegre/RN.

Mais fotos da ação dos alunos da escola Alfredo Silvério











Colei estas fotos do site da Prefeitura. E conforme informações no comentário abaixo, elas fotos foram enviadas pela Escola Alfredo Silvério.




Ah se a moda pega...

Os alunos da escola Alfredo Silvério, da baixa grande, divididos em quatro equipes, fizeram uma verdadeira limpeza na região e encaminharam 3691 kg de material recicláveis ao posto de coleta da VSR.
Esta é uma ação do Projeto da 1ª Gincana Sócio-Ecológica que terá sua culminância neste dia 02 de outubro de 2009 na referida escola. A VSR Recicláveis marcará presença.
Deus queira que a moda pegue! Tanta moda sem futuro pegando por ai. Seria bom que uma moda dessa pegasse, só para variar, não acha?

Antonio Pereira Sobrinho
Justificativas:
Nasci nesta cidade, amo esta cidade, quero manter residência nela e quero o melhor pra ela
Tenho experiência, pois trabalho, em São Paulo, a mais de cinco anos neste ramo de atividade.
Nossa cidade cresceu e está crescendo cada vez mais.
O lixo de nossa cidade já não é mais tão diferente do de cidades grandes como São Paulo (salvo a quantidade).
Nossa cidade enfrenta cada vez mais dificuldades para lidar com estes materiais que a natureza leva muitos anos para decompor, a maioria levam séculos.
A coleta seletiva de recicláveis, feita da maneira correta, é quase auto- sustentável. Pois o ganho com a venda do material ajuda nos nos custo do serviço de coleta e separação. Portanto é uma ótima saída. Pois o que era lixo, só servia para atrapalhar e dar despesas, agora é material reciclável que gera renda, ganhos ambientais, economia para o os cofres públicos, publicidade para o turismo entre outros benefícios.
objetivos:
Implantar a coleta seletiva: coletar, selecionar e vender os materiais para intermediários.
Criar parcerias que possam abrir fábricas que recicle alguns materiais em nossa própria cidade. Uma fábrica de mangueiras por exemplo. Que utiliza baldes,bacias, e frascos de plástico(tipo os de água sanitária) para fazer mangueira.
Criar uma campanha para que em portalegre sejam comercializados somente produtos os quais eles e/ou suas embalagens sejam viáveis de reciclar . (toda matéria é reciclável porém há algumas que são inviaveis financeiramente).

lixo

Desde que dei início ao projeto de Reciclagem em Portalegre, a pouco mais de um ano, entrei em contato coma maioria dos seguimentos sociais de Portalegre/RN. Administração, legislativo, judiciário, comércio, escolas, sindicatos, igrejas e mídia.
Conversei com comerciantes, falei na Câmara de Vereadores, palestrei na maioria das escolas, falei com representantes das igrejas, falei com blogueiros, criei um blog, dei algumas entrevistas na fm de Portalegre, falei com o juiz e o promotor, falei com representantes do sindicato dos trabalhadores e palestrei em uma de suas assembleias, fiz várias reuniões com administração e assinamos um termo de parceria.
Tenho planejado uma visita casa a casa. Mas por enquanto, me falta recursos financeiros para isso.
E o por quê de procurar tanta gente e tantos seguimentos? porque esse não é um projeto com interesse exclusivo da política partidária ou de interesse exclusivo de qualquer seguimento, é de interesse de todos. E todos devem dar sua contribuição, pois todos serão beneficiados.
Até agora na "competição para ver quem faz sua parte" os campeões tem sido as escolas públicas, seguidas de longe pela mídia, pela administração pública e por alguns comerciantes.
Muita gente ainda nem entrou na competição. Mas tenho esperança que essa competição vai aumentar e ficar assirada. Vamos torcer para que o legislativo entre no jogo, criando uma lei para obrigar os sem consciência a separa o lixo corretamente e encaminhá-lo para reciclagem, entre outras deliberações.
Porém, no final, o campeão absoluto será o município de Portalegre como um todo e servirá de exemplo para o mundo.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

MUTIRÃO ECOLÓGICO


A Escola Municipal Alfredo Silvério realizou esta semana um trabalho educativo com seus alunos em prol da ecologia.
Os alunos fizeram uma coleta de materiais recicláveis da escola e comunidades vizinhas onde foram entregues no Posto de Coleta VSR Recicláveis.
Esse é um trabalho que deve servir de modelo para todas as escolas e população em geral.
VEJA FOTOS
FONTE: Escola Municipal Alfredo Silvério

domingo, 20 de setembro de 2009

Reciclar para o bem comum

Viver em comunidade é muito complexo.O homem é individualista e vive em comunidade porque a comunidade trás benefício ao indivíduo. Mas, em contra partida, para que a comunidade viva bem é necessário que o individuo abra mão de benefícios individuais em favor do benefício comum.
De tal complexidade surgem os problemas do nosso Planeta. A maioria de sua população é "eugoista" (eu preciso, eu quero, eu vou conseguir, eu tenho, eu não me importo, eu não nem ai)...exigindo benefícios individuas e não se preocupando com o bem comum. Exige uma cidade limpa, mas não quer fazer o mínimo esforço para encaminhar seu lixo par ser reciclado, exige que as estrada estejam boas mas não quer usar o cinto de segurança e respeitar os sinais de trânsito, exige políticos honestos mas vende o voto, por exemplo.
Para compensar o problema do egoísmo, os indivíduos conscientes devem se esforçar cada vez mais para realizar ações que tragam o bem comum e educar os nossos jovens para que o futuro seja cada vez menos egoísta.
E é por isso que uma ação tão simples como separar o lixo e encaminhá-lo para a reciclagem se torna difícil e é preciso muito esforço e campanha para que ela seja realizada.
Agradeço a todos os cidadãos de Portalegre/RN que tem apoiado a luta para implantar uma coleta seletiva do lixo (total, pois a parcial já conseguimos implantar). Agradeço em especial aos alunos e educadores das escolas públicas de Portalegre; ao amigo Cirios e toda a equipe da FM de Portalegre/RN; Aucely; Luizinho; que foram os primeiros contatos e de onde veio os primeiros incentivos e apoio.
O benefício é comum e o apoio deve ser constante e de todos. Ou pelo menos, todos que apoiam devem se esforçar cada vez mais para compensar a falta de apoio dos sem consciência.
Há alguém ainda mais especial, que merece o agradecimento de todos, a jovem Rita de Cássia Pereira que enfrentou os preconceitos e cuida da logística da VSR( compra, seleciona e vende o material reciclável), ajudada por outro jovem digno de parabéns, Damílio (substituindo seu irmão, Idenildo). E ai está a base de um projeto tão grandioso: uma jovem HONESTA, DEDICADA E DE CONFIANÇA.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Postura

Quando mais jovem, fui (devido a meu engajamento na pastoral da juventude, participação na luta dos "sem teto", coordenação de uma comunidade católica e presidência de grêmio estudantil) convidado a me engajar na política partidária. Porém, havia uma condição, o meu lado crítico só deveria ser usado contra os adversários. Disse um sonoro NÃO.
Prefiro criticar os meus. Pois nunca faço uma critica no sentido de humilhar ou desclassificar e sim ajudar ao criticado a rever suas ações e evoluir para o bem comum.
Na política partidária, assim como na disputa pela liderança de órgãos ou movimentos não governamentais, há uma tendência de se usar a critica como forma de se auto-promover as custas das falhas do outro. A auto-crítica é uma prática impensada, nas maioria desse seguimento. Abomino tal postura. Crítica, ao meu ver, serve para ajudar o outro e principalmente a si próprio a melhorar. Auto-promoção se faz com verdade, honestidade e trabalho, muito trabalho.
O problema, é que o bem comum não é levado em conta. Não se ver mais projeto sendo aprovado pelo valor do projeto e sim por causa de barganha, de cargos, de poder ou de outros benefícios em favor de pequenos grupos e indivíduos.
Sendo assim, considero situação toda ação que trás benefícios a uma comunidade sem prejuiso a outra; e oposição toda ação individualista, egoista, impensada e que beneficia um em prejuiso do outro.
Nesse sentido, posso me opor a mim mesmo sem deixar de me admirar e me amar. Pois me oponho ao erro e não a quem erra.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Absurdo

Por haver três reclamações, pelo menos três vezes, no blog na Serra de Portalegre (fora outras reclamações em outros "espaços" importantes ) e para evitar de ser qualificado de "ctrl v x ctrl c ", não me manifestei quanto ao problema da cratera na descida da serra de Portelegre sentido Francisco Dantas.Porém, como providências não foram tomadas,não me custa nada e é meu dever juntar-me ao protesto e pedir providências.
Se todos nós temos o dever de votar e pagar incontáveis impostos, fica claro o direito que, pelo menos, temos a estrada descentes.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Consumo consciente

A humanidade caminha para um beco sem saída. Atualmente, já se consome entre 20% e 30% a mais do que a Terra consegue renovar. E, se todos os habitantes do mundo consumissem como os americanos e europeus, seriam necessários quatro planetas para atender a todo esse consumo. Assim, se continuarmos com o atual ritmo de exploração do planeta, as fontes de água, as reservas de ar puro, as terras para agricultura, não serão suficientes para as necessidades de todos os habitantes. É por isso que o Instituto Akatu defende a idéia do consumo consciente. O ato de consumo deve ser um ato de cidadania consciente, pelo qual o consumidor contribui para um mundo melhor, buscando equilíbrio entre sua satisfação pessoal, a preservação do meio ambiente e o bem-estar da sociedade. Para isso, é preciso que o consumidor tenha consciência dos impactos do seu consumo sobre a sociedade e o meio ambiente, dado que não existe ato de consumo sem tal impacto. Ser um consumidor consciente é uma ação cotidiana. Mesmo um pequeno número de pessoas, ao longo do período de suas vidas, provocam um grande impacto. Como exemplo, em uma família de quatro pessoas, em que todas desperdiçam 100 gramas de alimentos a cada refeição, se o fizerem ao longo de 70 anos, 31 toneladas de comida serão jogadas fora, por exemplo. Essa quantidade é suficiente para alimentar 17 crianças por dez anos! Consumir com consciência é uma questão de cidadania. As atitudes de um grande número de pessoas, mesmo que por um curto período de tempo, também fazem uma enorme diferença. Digamos que um cidadão escove os dentes com a torneira aberta. Assim, em vez de gastar apenas 2 litros de água, vai usar 14 litros - os outros 12 litros vão literalmente para o ralo. Se 4 milhões de cidadãos passassem a escovar os dentes com a torneira fechada, a água economizada a cada dia seria suficiente para abastecer uma cidade como Goiânia, com 1 milhão de habitantes. Mas o uso e descarte de recursos naturais e de produtos é apenas um aspecto desta história. O consumidor consciente sabe o poder transformador que tem nas mãos e que o ato de ir às compras é capaz de mudar o mundo. Por isso, reflete sobre o que e como consome e prestigia empresas comprometidas com a responsabilidade social. A idéia não é que as pessoas deixem de comprar o que julgam necessário, nem que façam enormes sacrifícios. Quando todos fazem sua parte, o resultado é um mundo melhor. O Instituto Akatu contribui para que a sociedade caminhe na direção de um modelo de consumo sustentável, onde toda a humanidade possa consumir sem consumir o mundo em que vive. Uma sociedade na qual os pequenos gestos de todos produzirão enormes transformações na direção da sustentabilidade da humanidade em nosso planeta.
Helio Mattar - Diretor Presidente do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Solução para o problema do lixo em Portalegre/RN

Hoje tivemos, através do colégio Alfredo Silvério, localizado na Baixa Grande, um exemplo prático de como pequenas ações práticas podem resolver o grande problema do lixão de Portalgre/RN com custo insignificante e da maneira correta, ensinando os cidadãos do futuro a transformar um problema em solução.
O colégio Alfredo Silvério vendeu para a VSR recicláveis 1276kg de recicláveis (antes chamado de lixo, problema, dificuldade...) e ficou de trazer mais. A diretora, Nádia, como parte do evento intitulado Semana Ecológica, através de seus educadores, organizou com os alunos uma gincana, que a princípio, deveria recolher o "lixo" das redondezas do colégio. Os alunos foram mais adiante e fizeram uma "limpa" em toda a Baixa Grande e região.
Já pensou se a moda pega, se o restante da população resolve seguir o exemplo dos amigos do meio ambiente da Baixa Grande?

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Problema do lixão

Discordo do nosso bom Prefeito, Euclides Pereira, quando ele diz que a única solução para o problema do lixão é o consórcio já anunciado pelo Governo Estadual.
O consórcio resolve o problema da Prefeitura com o mistério público e AJUDA no problema do lixão.
Não podemos simplificar o problema do lixão a ponto de achar que o aterro sanitário resolve todo o problema.
Primeiro que lixo não existe. O que existe é matéria prima fora do lugar. Aterrar o lixo é apenas uma medida paliativa, do tipo a tomada em relação aos buracos que a chuva faz todo ano nas estradas de Portalegre, (tapando com barro).
Apenas implantar um aterro é tapar o sol com a peneira. Como medida de emergência é perfeito. Mas como medida ambiental definitiva e eficaz é um fracasso.Aterra-se matéria prima, fonte de renda e dá falsa impressão à população de que não estamos poluindo o solo, de que não devemos economizar recursos naturais, de que não devemos diminuir o consumo, de que o problema do lixo não é de responsabilidade de todos, entre outras falsas impressões.
O problema do lixão só será resolvido de fato quando forem tomadas simultaneamente as seguintes ações: implantar uma coleta seletiva bem estruturada, reciclar o lixo, fazer campanhas envolvendo e concientizando a população de que a resolução desse grande problema passa por pequenas ações de cada cidadão, campanhas para que se comercialise apenas produtos fáceis de se reciclar, aterrar só o que não for possível de reciclar e por fim que não seja necessário aterrar mais nada.
Mas, em terra de "os de um olho só" quem tem "dois olhos" é expulso por ser considerado uma ameaça! kkkkkkk

terça-feira, 8 de setembro de 2009

ADMINISTRADOR LUIZINHO

Parabenizo o secretário de assistência social Luiz Carlos pelo término do curso de administração.
O pouco contado que tive com Luizinho me deixou muito boa impressão e não me deixou dúvida para concordar quando dizem que ele é um homem que sabe fazer a coisa andar. Espero que o aprendido com o curso possa ajudá-lo a fazer a coisa andar cada vez mais em Portalegre/RN.

Os Dez Mandamentos do “Amigo do Planeta”


"Não são nossas habilidades que revelam quem realmente somos, são as nossas escolhas."- Harry Potter e a Câmara Secreta
Um mundo melhor começa em nós. Todos nós dese­jamos viver num mundo melhor, mais pací­fico, fraterno e ecológico. O problema é que as pes­soas sempre esperam que esse mundo melhor comece no outro. Por exemplo: preferem esperar que um vizinho ou amigo con­vide para plantar uma árvore ou começar uma coleta seletiva de lixo, em vez de tomar a iniciativa.Tem gente que acha mais fácil ficar reclamando que nin­guém ajuda, mas não se perguntam se estão fazendo a sua parte em defesa do Planeta. Uma coisa é certa, para conseguir convencer os outros a modificarem seus hábitos, precisamos mo­dificar os nossos primeiro, não é mesmo? Se queremos um planeta preservado, de verdade, não basta apenas lutar contra poluidores e depredadores. É preciso também nos esforçar para mudar nossos valores consumistas, hábitos e com­portamentos que provocam poluição, atitudes predatórias com os animais, as plantas e o meio ambiente. Mas só isso não basta, pois não há coerência em quem ama os animais e as plantas, mas explora, humilha, discrimina, odeia seus semelhantes. Por isso, precisamos, além nos tornarmos ambientalmente corretos em nossas ações, nos esforçarmos para sermos também mais fraternos, democráticos, justos e pacíficos com os nossos semelhantes. Por outro lado, é importante não ficar es­perando a perfeição individual - pois isso é inatingível. O fato de adquirirmos consciência ambiental, não nos faz perfeitos nem mais democráticos, ainda assim é preciso agir. O importante é que tenhamos o compromisso de ser melhor todo dia, procurando sempre nos superarmos. Um sábio chinês chamado Confúcio disse, há cerca de 5 mil anos, que se alguém quisesse mudar o mundo, teria de come­çar por si próprio, pois mudando a si próprio, sua casa muda­ria. Mudando sua casa, a rua mudaria. Mudando a rua, o bairro mudaria. Mudando o bairro, mudaria o município e assim por diante, até mudar o mundo.
Os Dez Mandamentos do Amigo do Planeta
Só existem dois dias do ano em que não podemos fazer nada. O ontem e o amanhã.”
Mahatma Ghandi
1. Só Jogue Lixo no Lugar Certo
O lixo que jogamos em qualquer lugar volta para nossa casa através de ratos, moscas, mosquitos que trazem doenças, além de tornar onde vivemos um lugar feio e desagradável. Cada pessoa produz por dia cerca de meio quilo de lixo. Multiplique isso pela população de sua cidade para ter idéia do tamanho do problema. Custa muito dinheiro de impostos para limpar as ruas, praças, praias, dar destino final ao lixo. Dinheiro que podia estar sendo usado para outras obras e serviços para a melhoria da cidade. A cidade, a escola, a casa mais limpa não é a que mais se varre, é a que menos se suja! Um Amigo do Planeta só joga seu lixo nos locais apropriados, ou guarda no bolso e traz para colocar na lixeira ou reciclagem da própria casa.
2. Poupe Água e Energia
A água não sai da parede. Ela vem de rios e mananciais que estão sendo agredidos pela poluição e pelo desmatamento, o que torna a água potável cada vez menos disponível, e eleva seu custo de tratamento. A energia também não sai da parede. Para ser gerada é preciso afogar rios e terras férteis, deslocar populações, ou usar recursos não renováveis como petróleo e carvão ou criar riscos e lixo perigoso como o nuclear
3. Não Desperdice
Escolha consumir o necessário. Resista ao modismo que nos obriga a trocar de carro, roupa, bens. Além de gastar dinheiro desnecessariamente, desperdiçamos recursos naturais, poluímos o Planeta. Diga não a produtos supérfluos ou feitos para durar pouco; ou que gastem muita energia ou água; ou que contaminem o meio ambiente; ou descartáveis cujas embalagens não retornam aos fabricantes. Escolha usar sacolas de pano e caixas para suas compras. Evite as sacolas de plástico. Escolha alimentos e produtos naturais e evite os industrializados
4. Cuide dos Animais e Plantas
Os animais – assim como as plantas (“A Vida Secreta das Plantas”) - sentem dor, têm emoções, sofrem. Eles tem tanto direito à vida, à liberdade, ao bem estar quanto nós. Seja responsável com os animais e as plantas sob sua responsabilidade. Não deixe que sofram desnecessariamente, cuide para que tenham água, alimento, conforto. Recuse a se divertir em rodeios e circos com a dor e o sofrimento dos animais. Recuse produtos e alimentos que não respeitam a dor e o sofrimentos dos animais. Empreste sua voz às plantas e animais que sofrem por que eles não tem como se defender.
5. Cuide das Árvores
Ajude a defender as árvores e florestas existentes. Denuncie as agressões. Plante novas árvores e cuide delas com carinho e respeito. Recuse comprar madeiras e móveis que não comprove a origem ecologicamente correta e legal. Utilize os dois lados da folha de papel. Faça coleta seletiva em sua casa e encaminhe o papel para reciclagem.
6. Não Polua
Use o menos possível o automóvel, programando suas saídas. Ele provoca poluição do ar, gasta combustível, agrava o efeito estufa, engarrafa o trânsito. Acostume-se a ouvir música sem aumentar muito o volume do som. Som alto provoca poluição sonora. Reveja seu comportamento, suas atitudes em casa, no trabalho, na comunidade e mude o que estiver provocando poluição ou degradação ambiental. Não espere que alguém venha fazer isso por você. Faça você mesmo.
7. Coleta seletiva de lixo
Lixo não existe. O que chamamos de lixo é matéria prima e recursos naturais misturados e fora do lugar. A reciclagem devolve estes recursos para fabricar novos produtos retirando menos da natureza, além de economizar mais água e energia, e aumentar a vida útil dos aterros sanitários. Mantenha duas vasilhas em sua cozinha, uma para o MATERIAL SECO (inorgânico: papel, plástico, metal, vidro) e outro para MATERIAL ‘MOLHADO’ (orgânico: restos de comida, cascas de frutas etc.). Acumule o material seco numa vasilha maior e regularmente encaminhe à reciclagem. Se não houver coleta de lixo seletivo em sua comunidade encaminhe um abaixo-assinado às autoridades. Enquanto isso, procure doar seu material para quem faz reciclagem O material ‘úmido’ pode virar adubo e servir para alimentar animais. Cultive uma horta mesmo que em vasos e caixas e faça uma composteira mesmo que pequena, numa caixa.
8. Conheça e conviva com a natureza
Mantenha o contato com a natureza. Faça passeios na floresta, tome banho de cachoeira, vá à praia, contemple o por-de-sol, a lua cheia. Coloque os pés no chão. Cultive uma horta, um jardim. Estude e leia mais sobre a natureza, mesmo que não seja tarefa da escola. Quanto mais você souber, melhor poderá agir em sua defesa. Procure no dicionário palavras como saúde do trabalhador, reciclagem, reaproveitamento, habitat, biodegradáveis etc. Faça um álbum de recortes com figuras de animais e plantas.
9. A natureza não vota e nem se defende.
Faça você por ela!Mesmo sozinho você pode denunciar as agressões ambientais. Escreva às autoridades, ao SAC – Serviço de Atendimento ao Consumidor de empresas, às autoridades, aos políticos, à imprensa. Participe de campanhas pela internet ou pessoalmente. Na hora de votar, escolha representantes comprometidos com a causa ambiental e acompanhe o mandato. Escreva a ele com sugestões e críticas que melhore a atuação na defesa do meio ambiente. Participe de atividades voluntárias e de alguma organização da sociedade civil sem fins lucrativos em sua comunidade.
10. Crie um clube de amigos do planeta na escola, ou associação!
A escola ou associação de moradores pode oferecer aos alunos e cidadãos a possibilidade de atuarem de forma organizada, assumindo, no mínimo, UMA AÇÃO CONCRETA POR MÊS PARA A MELHORIA AMBIENTAL DA COMUNIDADE como plantar e cuidar das novas árvores, fazer coletas de sementes e produzir novas mudas, denunciar agressões ambientais, ajudar a implantar a coleta seletiva de lixo na escola, etc. Faça um PLANEJAMENTO COOPERATIVO envolvendo a todos para que tomem conhecimento da situação, proponham substituições de materiais e comportamentos, estabelecem metas quantitativas e períodos de tempo para promover as mudanças pretendidas.
O autor é o escritor Vilmar Sidnei Demamam Berna que autorizaa livre reprodução desde que citada a fonte e autoria.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

rezar ajudou...

Fiquei muito feliz ao receber a notícia de que ontem e hoje o movimento na VSR recicláveis aumentou. Uma funcionária da escola Alfredo Silvério nos procurou e informou que a escola fará uma campanha para recolher os recicláveis na Baixa Grande e encaminhar para a VSR.
A secretária municipal de Turismo e Meio Ambiente, Aucely Costa, nos informou, a alguns dias atrás, que campanhas para incentivar a coleta de recicláveis serão realizadas em Portalegre/RN

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Desperdício

Quando, antes da crise, compensava financeiramente vender os recicláveis à VSR, o volume de materiais encaminhados para a reciclagem crescia gradativamente.
Atualmente, quando a compensação é quase que somente ambiental, cultural e social, gradativamente a quantidade de recicláveis que está sendo encaminhada até a VSR está diminuindo.
A VSR iniciou encaminhando para a reciclagem duas cargas por mês. Atualmente está se gastando mais de um mês para juntar uma carga.
A VSR, desde sua fundação, a mais de um ano, nunca deu lucro financeiro. No início, as receitas davam apenas para cobrir as despesas. Após a crise, as receitas não cobre as despesas. Mesmo assim, nunca desanimei, pois, a final, sempre visei o lucro ambiental, cultural e social.
No entanto, confesso que estou preocupado por ver que está sendo desperdiçada uma chance de se preservar o meio ambiente, melhorar as condições de higiene do município, entre outros benefícios, sem custos para a população.
Com um pequeno esforço individual (separar o lixo orgânico do inorgânico e levar o segundo até a VSR), poderia-se evitar dois grandes problemas ( o acúmulo de lixo ao ar livre e a desperdício de matéria prima), entre outros. Grandes problemas, estes, que custarão muito esforço e bastante boa vontade de poucos para serem resolvidos
Os portalegrenses, em sua maioria, não me parecem muito preocupados com o bem comum; ou se estão, parece acreditarem que é dos outros o dever de proporcionar tal coisa.
Me parece haver uma preocupação em levar sempre uma vantagem pessoal. "Eu, de graça, não vou ajudar ninguém a levar fama ", "eu não vou fazer nada para os outros", "eu voto em "fulaninho" porque ele me dá "tal coisa", frases desse tipo cansei de ouvir em Portalegre/RN.
E o que fazer?
Desistir?
Insistir?
Rezar?
Concientizar a população? Como?
Estou aceitando sugestões e, principalmente, ajuda.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Só para descontrair... ou não!

CACHORRADA
Antonio Pereira Sobrinho

Um rapaz herdou de seu pai um pequeno sítio e logo se casou. Ali reinava paz e alegria.
O rapaz e sua linda esposa tinham tudo que precisavam: Um belo cavalo para os passeios e compras na cidade, um toro, três vacas com bezerros, (quando desmamavam os bezerros eram vendidos), um jumento para carregar lenha e capim para o gado, mais de 50 galinhas e muitos frangos (garantia de ovos e carne), uma quantidade boa de cajueiros e árvores frutíferas, espaço para um bom roçado, uma pequena baixa (de onde tiravam o capim do gado e bombeavam a água do cacimbão direto para o encanamento da casa) e um cachorro para vigiar a casa. Era uma casa pequena mas equipada: Geladeira, fogão a gás, televisão, aparelho de som, sofá, mesa, cadeiras, cama, uma forrageira e as miudezas básicas de toda casa.
Tudo era autosustentável, os donos e os animais passavam muito bem. O dono plantava arroz, milho e feijão. A dona tinha uma horta. Os frangos davam a carne e as galinhas os ovos. As vacas fornecia o leite e seus derivados. A venda do que sobrava do consumo mais a venda das castanhas e a venda dos bezerros garantia despesas com roupas, saúde, energia e outras necessidades básicas. De vez em quando, dava até para se bancar um "luxo". O milho alimentava as galinhas e sobrava para passar na forrageira, juntamente com o bagaço do caju e o capim fazendo a nutritiva e suculenta ração para o gado bovino, o cavalo e o jumento.
Porém passados alguns anos de pura paz e prosperidade, sem explicação aparente o cachorro criou rincha com as galinhas e começou a persegui-las, corria atrás, mordia, fazia o maior alvoroço.
O dono acorrentou o cachorro. As raposas aproveitaram a oportunidade e comeram as galinhas e os frangos. E o cavalo acabou se dando mal. Como? O que uma coisa tem a ver com a outra?
Bem, depois que as raposas comeram as galinhas, o dono do sítio, precisou vender toda a produção de milho para poder comprar carne e ovos e ainda faltou dinheiro. Então para reduzir custos, o fazendeiro começou entre, outras coisas, reservar, é claro, a mistura da forrageira, já menos balanceada, apenas para as vacas, deixou o cavalo e o jumento pastarem juntos num pequeno cercado separado.
O cavalo parece ter ficado nervoso com aquela humilhação e para botar sua raiva para fora resolveu atacar o jumento, que apesar de menor reagia sempre com fúria.
O dono ficou aborrecido de ver aqueles dois animais brigando e estragando o pouco pasto existente, resolveu fazer uma troca do cavalo numa moto. Fez a troca com um Senhor já, aposentado, que estava arrependido de ter comprado aquele maldito equipamento que o medo não o deixava pilotar.
O Senhor aposentado não tinha muito que fazer. Seu passa tempo preferido até morrer foi andar pra cima e pra baixo em seu, mal alimentado, cavalo. Eu não disse que o cavalo se deu mal!
O problema para o jumento é que, depois que o cavalo se deu mal, quem se "ferrou" foi ele. O dono percebendo que a moto não empacava, era mais veloz, que com uma carroça adaptada era melhor para realizar seus afazeres no sítio e que o espaço usado pelo jumento para pastar poderia ser usado para plantar, resolveu abandonar o jumento na beira de uma estrada. O pobre jumento foi atropelado. Dessa vez quase todo o restante da população do sítio se deu mal. Como? O que uma coisa tem haver com a outra?
No acidente com o pobre jumento que morreu, o motoqueiro que o atingiu ficou muito ferido e impossibilitado de trabalhar. Denunciou e processou o dono do jumento. O dono do jumento teve que pagar um advogado, lá se foi o gado e a moto. Endividou-se, entrou na bebedeira, a mulher o deixou. Vendeu o sítio, deu a parte da mulher, pagou uma indenização ao motoqueiro e ainda ficou devendo nos botecos. Foi morar num barraco, num sítio vizinho, trabalhando em troca de comida, roupa usada e cachaça.
A mulher pegou sua parte na venda do sítio, se apaixonou por um cabra sem futuro, cheio da lábia. O safado a deixou sem nada. Ela acabou trabalhando de empregada na casa de uma tia.
Mas o ex dono do sítio, que já fora um paraíso, não se achou um total fracassado. Cheio da cachaça, declarou em alto e bom tom para todo mundo ouvir, que era um homem feliz, mesmo depois de tudo de ruim que lhe aconteceu, graças ao seu cachorro, que se manteve fiel, e lhe acompanhava a todo lugar. O cachorro era sua razão de viver.
O cachorro teve uma longa e boa vida: nunca mais foi acorrentado, nunca lhe faltou uma boa comida, pois seu dono gostava mais de beber do que de comer e em todo açougue que passava pegava restos para seu amado cachorro.
E assim o cachorro fez como muitos políticos, tipo Sarney, fazem: inicia todo um desequilíbrio (com projetos mal elaborados, negociatas, roubos...) e depois de muitas desgraças, quase impossível de provar, mas fruto de suas próprias iniciativas, aparecem como heróis, salvadores da pátria, consoladores das dores. E os desequilibrados ainda os aplaudem e os alimentam mais uma vez com o saboroso "osso do voto".

terça-feira, 25 de agosto de 2009

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Não estou conseguindo entrar no site oficial da Prefeitura de Portalegre/RN. Mudou de endereço? Saiu do ar? Alguém sabe alguma coisa a respeito?