sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Câmara dos Vereadores de Portalegre-RN

Na Sessão Ordinária dessa quinta-feira,08, às 16h, ausentes os vereadores Edson do Sindicato, Neto do Padre e José Augusto. Na plateia, Eu e Alcivan Paulino.

Foi lido o parecer desfavorável enviado pelo Tribunal de Contas do Estado a respeito das contas do Executivo, referente ao período de 2004. As referidas contas agora estão submetidas à aprovação da 

Câmara, tramitando na Comissão de Finanças (que tem até 20 dias para emitir parecer). Após o parecer da comissão de Finanças, a aprovação das contas será votada em sessão específica para este fim.

O vereador Manoel de Freitas Neto solicitou a substituição de seu nome, da Comissão de Finanças, na qual é presidente, para apreciação das contas, visto que o vereador era o gestor da época.

De acordo com o Regimento Interno da Câmara, o Presidente da Câmara, Ecimar Carlos, conduziu a substituição. Ficando provisoriamente a Comissão de Finanças formada pelos vereadores: Edson “do Sindicato” (presidente), Neto “do Padre (membro) e Vera Lopes (relatora)”.

Com a palavra, o vereador Neto da “Emater” reconheceu que ele e a classe política de Portalegre erraram deixando a cidade crescer de forma desordenada. O vereador Ecimar Carlos concordou com a colocação do colega e acrescentou que há momentos em que o gestor deve perder o medo de perder votos e fazer, dentro da lei, com pulso forte, o que é necessário para o bem do município.

O vereador Neto falou sobre a intenção de a próxima Gestão reutilizar o espaço destinado à construção do hospital. Existe uma argumentação sendo preparada para apresentar aos órgãos que poderão autorizar a reutilização. Um dos argumentos é o fato do projeto do hospital ser datado de aproximadamente 1988,e portanto, está completamente fora das normas atuais.

O vereador Neto da Emater falou  que não se pode agradar a todos, o importante é fazer o trabalho de forma consciente de que é o melhor para o município como um todo. É natural que toda ação agrada os interesses particulares de uma parte da população e desagrada os interesses de outra. Disse que há uma tendência, principalmente em um município pequeno como nosso, das pessoas mudarem o foco das discussões, causando prejuízo as reais necessidades da população. A discussão da reutilização do prédio  que seria um hospital não pode ser confundida com a discussão do destino das cinco famílias que estão ocupando o espaço de forma indevida e desumana. O local não tem estrutura para oferecer moradia digna. Para o caso das famílias tanto faz construir o hospital ou reutilizar o espaço para outra finalidade pública, ambos os casos implica na desocupação do prédio e de uma discussão à parte  de como fazer essa desocupação de forma adequada. Portanto o foco da discussão no momento deve ser: É viável para o município, concluir este hospital? Ou reutilizar o espaço para outra finalidade pública é uma saída melhor?

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