A vida é dinâmica, tudo muda a todo o momento. Tudo se transforma. Tudo se copia, mas a cópia nunca é igual ao original. O vai e vem do badalo do relógio parece igual, mas não é, a cada ida e vinda tudo é diferente, numa ida algo pode ter morrido e na volta algo pode ter nascido.
No entanto, há quem se vanglorie de achar que é o mesmo há muitos anos. Em outras palavras, acha bonito pensar que nasceu capacho e vai morrer capacho, igualzinho. Engana-se. Pode até nascer capacho e morrer capacho, mas duvido que o capacho que morre seja igual ao capacho que nasce.
O filósofo não resiste a natureza - tentando ficar impossivelmente parado - se delícia feliz, navegando na dinâmica da vida, livre, sem remorso, sem medo, sem raiva, sem preconceito, pensando e repensado tudo... Apenas apreciando a dinâmica da vida.
O que vale mais a pena, ser capacho ou filósofo? Isso é uma questão de gosto, de escolha. Eu prefiro ser filósofo.
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