sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Uma questão de gosto

A vida é dinâmica, tudo muda a todo o momento. Tudo se transforma. Tudo se copia, mas a cópia nunca é igual ao original. O vai e vem do badalo do relógio parece igual, mas não é, a cada ida e vinda tudo é diferente, numa ida algo pode ter morrido e na volta algo pode ter nascido.

No entanto,  há quem se vanglorie de achar que é o mesmo há muitos anos. Em outras palavras, acha bonito pensar que nasceu capacho e vai morrer capacho, igualzinho. Engana-se. Pode até nascer capacho e morrer capacho, mas duvido que o capacho que morre seja igual ao capacho que nasce.

O filósofo  não resiste a natureza - tentando ficar impossivelmente parado - se delícia feliz, navegando na dinâmica da vida, livre, sem remorso, sem medo, sem raiva, sem preconceito, pensando e repensado tudo... Apenas apreciando a dinâmica da vida.

O que vale mais a pena, ser capacho ou filósofo?  Isso é uma questão de gosto, de escolha. Eu prefiro ser filósofo. 

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