Há quase um ano, venho acompanhando pessoalmente as sessões da Câmara e publicando os acontecimentos da "casa mais importante de Portalegre". Neste período, não estive presente em apenas três sessões, apesar de me interar posteriormente do que foi tratado e publicar.
Nas últimas sessões observei uma grande mudança, o tempo de duração da sessão diminuiu muito (para aproximadamente 30 minutos), com, obviamente, menos discurso.
A maioria dos discursos e debates estava tendo como estopim os erros nos projetos de lei. Após a decisão de contratar um assessor jurídico competente e de não dispensar os pareceres das Comissões da Câmara, os erros foram contidos, os trabalhos estão transcorrendo com maior agilidade e organização, ficando desnecessária a maioria dos discursos.
As Comissões da Câmara são grupos de vereadores ( em Portalegre cada comissão é formada por três) que examina a fundo os projetos, dando seus pareceres, aprovando com correções, ou na integra, ou não aprovando, dando condições para que os projetos sejam votados por todos os vereadores com mais segurança.
Tal fato evidencia que pequenas práticas valem mais de que grandes discursos. Temos dois ouvidos, dois olhos, dois braços, duas pernas e apenas uma boca, justamente para podermos falar pouco e fazermos muito.
Na última sessão, quinta, 12, não compareceu apenas a vereadora Vera Lúcia. Na platéia, presentes quatro cidadãos.
O vereador José Augusto lembrou que o executivo precisa enviar para a Câmara solicitação de regulamentação do aumento de salário dos servidores públicos municipais, que por equívoco ficaram desamparados legalmente para receber o repasse do aumento referente ao ajuste do salário mínimo.
Foi encaminha para comissão de Constituição Justiça e Redação Final, o projeto de lei 004/2011 que trata da contratação de dois médicos e uma nutricionista, para o Programa "Casa da Família".
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