quinta-feira, 18 de novembro de 2010

PAPELÃO

Já estamos enviando para reciclar, através da VSR recicláveis, quase todo o papelão "jogado fora" na cidade de Portalegre. O pouco que ainda está indo para o "lixão" é devido ao fato das pessoas depositarem o "lixo úmido" e "varrição" em caixas de papelão. Este problema pode ser resolvido se as pessoas mudarem esse hábito ou se os funcionários que recolhem o lixo receberem a ordem de despejar o lixo no caminhão e devolver as caixas, como é feito com os demais depósitos usados pela população.
Estamos enviando atualmente em média, por mês, para reciclar, mil quilos de papelão, quase cem por cento da produção da cidade.
Em termos de poluição é muito, pense no tamanho da fogueira, sem levar em conta os outros materiais que estão sendo reciclados.
Em termos de compensação financeira é pouco, pois o preço do papelão é muito baixo e a mão de obra para lidar com papelão é muito grande. Financeiramente papelão só compensa quando o volume é muito grande.
No entanto, como nossa preocupação principal não é ganho financeiro, nós buscamos saídas para enviarmos os materiais que não compensam financeiramente para a reciclagem.
Uma dessas saídas é a participação da Prefeitura que paga, através de licitação, parte dos custos da coleta seletiva, outra saída é improvisar para diminuir custos, como por exemplo, prensar o papelão manualmente (ou melhor, dizendo, pezualmente kkkk), segundo mostra as fotos abaixo.
Prensar o papelão da forma abaixo resolveu um impasse: se não prensar o papelão faz muito volume e vai pouco peso numa carga, como o preço é baixo, não paga nem o combustível do caminhão; o volume do papelão da cidade não justifica a compra de uma prensa profissional, que tem um custo de manutenção alto, além do valor de aquisição na faixa de 15.000,00; tentar uma doação seria besteira, encontrar quem doe fortunas "sem interesse nenhum", para políticos partidários estourar em campanhas é relativamente fácil, mas encontrar quem doe qualquer quantia para uma empresa privada, que faz um trabalho ecológico, de cunho social, é coisa quase que impossível. Então tome criatividade:





































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